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Antianticomunismo foi a denominação dada a uma posição ideológica empregada contra o que se considerava abusos cometidos pelos anticomunistas. Nos Estados Unidos, o antianticomunista surgiu em um contexto de graves excessos cometidos durante o macartismo e suas "listas negras", particularmente entre jornalistas e profissionais da indústria cinematográfica de Hollywood, e, alimentado por excessos posteriores do anticomunismo, perdura até a atualidade.[1]
No início da década de 1960, alguns astros e cineastas de Hollywood passariam a engajar-se em atividades políticas, contra a segregação, o imperialismo e os movimentos anticomunistas. Eram Sidney Poitier, que havia sido premiado com o primeiro Oscar de melhor ator dado a um negro, Charlton Heston, Harry Belafonte, James Baldwin, Marlon Brando, Burt Lancaster, Paul Newman e Joanne Woodward, que viajaram de Los Angeles a Washington em agosto de 1963 para fazerem um manifesto em uma audiência anticomunista no Congresso. Para eles, as audiências anticomunistas em Washington e a expulsão de suspeitos de serem membros do Partido Comunista em Hollywood tiveram um efeito dissuasivo sobre as atividades políticas de cineastas e atores.[2][3]
Os anticomunistas alegam que os antianticomunistas demonizam seus detratores, caracterizando as suas alegações como paranoicas e distorcidas ao mesmo tempo em que se apresentam como abnegados idealistas.[4]